João 13:4 levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela.
João 13:5 Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
João 13:6 Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, e este lhe disse: Senhor, tu me lavas os pés a mim?
João 13:7 Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço não o sabes agora; compreendê-lo-ás depois.
João 13:8 Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu não te lavar, não tens parte comigo.
Quando lemos nas Sagradas Escrituras o exemplo de Cristo, observamos o quanto falta para que muitos aprendam o que é humildade. Aquele que deu a vida por nós; que não usurpou; mesmo sendo Deus se fez servo, deixou bem claro o que é ser humilde.
Após a reflexão, e a mensagem acima colocada, estamos disponibilizando abaixo mais um estudo para a próxima aula da EDB. Não deixe de comparecer a uma Escola Bíblica Dominical e receber de Deus o aprendizado e o necessário para cocê. Que Deus e abençoe e boa aula.
LIÇÃO 4
Publicado
em 25 de Julho de 2013 as 11:24:18 AM Comente
TEXTO
ÁUREO
“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que
houve também em Cristo Jesus”(Fp 2.5). - este versículo faz a conexão
entre as exortações (vs 1-4) e o hino (vs 6-11). Abordando o orgulho que está
na raiz da discórdia dos filipenses (1.27-2.4), Paulo aponta para Cristo como o
exemplo supremo de humildade. Mas Cristo não é só um exemplo (Rm 15.1-3; 2Co
10.1). Ele é, antes de tudo, Senhor e Salvador (v 11;3.20)[nota textual Fp
2.5, Bíblia de Estudo Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade
Bíblica do Brasil, 1999. P. 1414].
VERDADE PRÁTICA
Jesus
Cristo é o nosso modelo ideal de submissão, humildade e serviço.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses
2.5-11
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Conhecer o estado eterno da pré-encarnação de Cristo;
- Apreender o que a Bíblia ensina sobre o estado temporal de Cristo, e
- Compreender a exaltação final de Cristo.
PALAVRA-CHAVE
Humildade: Virtude
que nos dá o sentimento da nossa fraqueza. Modéstia, pobreza. (latim humilitas,
-atis, pequenez, modéstia); s. f. 1. Qualidade de humilde; 2. Capacidade de
reconhecer os próprios erros, defeitos ou limitações. = modéstia ? altivez,
arrogância, orgulho; 3. Sentimento de inferioridade. = rebaixamento; 4.
Demonstração de respeito, submissão. = deferência, reverência ? desrespeito; 5.
Ausência de luxo ou sofisticação. = simplicidade, sobriedade ? ostentação; 6.
Pobreza, penúria.
Natureza
Humana
|
Natureza
Divina
|
“Embora
o título ‘Filho do Homem’ apresente duas definições principais, são três as
aplicações contextuais, no Novo Testamento. A primeira é o Filho do Homem no
seu ministério terrestre. A segunda refere-se ao seu sofrimento futuro (como
por Mc 13.24). Assim, atribuiu-se novo significado a uma terminologia
existente dentro do Judaísmo. A terceira aplicação diz respeito ao Filho do
Homem na sua glória futura (ver Mc 13.24, que aproveita
diretamente toda a corrente profética que brotou do livro de Daniel). […]
Logo, Jesus é o Filho do Homem - passado, presente e futuro. […] O fato de o
Filho do Homem ser um homem literal é incomparável” (Teologia Sistemática:Uma
Perspectiva Pentecostal, pp.312-13, CPAD).
|
“Os
escritos joaninos dão bastante ênfase ao título ‘Filho de Deus’. João
20.31 afirma de forma explícita que o propósito do evangelho é ‘para
que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo,
tenhais vida em seu nome’. Além do uso do próprio título, Jesus é chamado
inúmeras vezes ‘o Filho’, sem acréscimo de outras qualificações. Há também
mais de cem circunstâncias em que Jesus se dirige diretamente a Deus ou se
refere a Ele como ‘Pai’ […].As afirmações: ‘Eu sou’ são exclusivas do
evangelho de João. Elas, como afirmações de Jesus na primeira pessoa, formam
uma parte relevante da auto revelação dEle [’Eu Sou’ é a declaração da auto
revelação divina (cf. Êx 3.14)]”(Teologia do Novo Testamento,
pp.203, 205, CPAD).
|
COMENTÁRIO
introdução
introdução
Nesta lição, enfocaremos as
atitudes de Cristo que revelam a sua natureza humana, obediência e humilhação,
bem como a sua divindade - a kenosis (esvaziamento) de Jesus
Cristo (Fp 2.5-11). Os primeiros cristãos da era apostólica viviam esse
conceito de auto-esvaziamento (At 20.24; Gl 2.20). A principal verdade por trás
deste conceito é a ideia de abandonar um estilo de vida egocêntrico para adotar
um estilo de vida altruísta (2Co 5.15) o que na vida cristã genuína, é viver
para Jesus Cristo e se doar em serviço aos irmãos, sendo dos dois o conceito de
maior força o de viver para Cristo (que implica diretamente viver em serviço
abnegado aos outros também). Logo, é um “abandonar os próprios interesses” para
“buscar os interesses de Jesus Cristo e Seu reino eterno”. Os primeiros
cristãos absorveram tanto esse conceito, que chegaram a vender bens materiais e
distribuir o arrecadado para os que tinham necessidade. Foi também por causa
deste conceito enraizado no coração e na mente que muitos perderam suas vidas
na pregação do evangelho, pois mesmo diante das ameaças de morte, não poderiam
deixar de falar Daquele para quem eles viviam. Tenhamos todos uma excelente e
abençoada aula!
I. O FILHO DIVINO: O ESTADO ETERNO DA PRÉ-ENCARNAÇÃO (2.5,6)
1. Ele deu o maior exemplo
de humildade. Na Epístola aos Filipenses, lemos: “De
sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”
(v.5). Paulo usa o exemplo de Cristo para impor um apelo ao altruísmo. Como
Cristo deixou voluntariamente de lado sua glória celeste para vir ao mundo e
morrer, devemos estar dispostos a olhar além de nossos interesses em nome dos
outros. Embora o seu desejo seja fortalecer sua exortação em vez de estabelecer
uma doutrina, Paulo apresenta em Fp 2.5 uma das maiores declarações do Novo
Testamento em relação à pessoa e obra de Jesus Cristo.
2. Ele era igual a
Deus. “Que, sendo em forma de Deus” (v.6). A
palavra formarefere-se à realidade subjacente e não apenas à
aparência; a referencia aqui não é à forma física de Cristo, mas à sua essência
divina, uma qualidade que é imutável. Igual a Deus refere-se ao modelo da
existência de Cristo. Cristo compartilhava as glórias e prerrogativas da
divindade, mas não encarava as circunstancias de sua existência como algo a ser
retido de forma ciumenta. Pelo contrário, ele desistiu voluntariamente de sua
glória quando veio ao mundo, apesar de manter sua divindade. A existência de
Jesus “em forma de Deus” significa que ele é divino: “E agora
glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo
antes que o mundo existisse” (Jo 17.5); “Porque já sabeis a graça de
nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para
que pela sua pobreza enriquecêsseis” (2Co 8.9). Para trechos na Bíblia que
tratam de Cristo assumindo a forma de servo, ver Mc 13.32; Lc 2.40-52; Rm 8.3;
2 Co 8.9; Hb 2.7,14. Embora permanecesse em tudo divino, Cristo tomou sobre si
uma natureza humana com suas tentações, humilhações e fraquezas, porém sem
pecado (vv. 7,8; Hb 4.15).
3. Mas “não teve por
usurpação ser igual a Deus” (v.6). Isto
significa que o Senhor não se apegou aos seus “direitos divinos”. Isto não
significa que Cristo tirou de si mesmo sua identidade como Deus. O significado
da frase é que ele a si mesmo se humilhou, deixando seu status celestial, não
seu ser divino. A natureza de seu esvaziar-se a si mesmo é definida nas três
frases que se seguem: “assumindo… tornando-se… reconhecido“.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Cristo é por natureza Deus, pois antes de fazer-se humano
“subsistia em forma de Deus”.
REFLEXÃO
REFLEXÃO
Jesus não trocou a natureza divina pela humana. Antes,
voluntariamente, renunciou as prerrogativas inerentes à divindade, para assumir
a nossa humanidade.” Elienai Cabral.
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
II. - O FILHO DO HOMEM: O ESTADO TEMPORAL DE CRISTO (2.7,8)
1. “Aniquilou-se a si
mesmo” (2.7). A tradução de João Ferreira de Almeida
Corrigida e Revisada traduz kenoo por “esvaziou”, o que pode levar a doutrinas
errôneas, por isso eu prefiro a tradução da King James Bible, já disponível em
português: “fez a si mesmo de nenhuma reputação“. Esta tradução casa com
a explicação do próprio texto: Cristo não se importou com sua reputação, mas
“esvaziou-se a si próprio” apenas no sentido de se fazer de nenhuma fama ao
tomar a forma de servo (leia Fp 2.7). A Bíblia de Genebra traz a seguinte nota
textual comentando Fp 2.7: ‘Cristo é verdadeiramente humano. “Semelhança”
significa mais que similaridade. Para que pudesse morrer tinha que ser
completamente humano. Ao mesmo tempo, Paulo faz uma distinção entre Cristo e
outros seres humanos. Ao contrário desses, não tem pecado (2Co 5.21). E, com
respeito à sua natureza divina, permanece transcendente sobre a realidade
criada; não pode deixar de ser celestial mesmo em sua humilhação‘ [nota
textual Fp 2.7, Bíblia de Estudo Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e
Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. P. 1414]. Jesus sempre foi Deus pela
sua própria natureza e igual ao Pai antes, durante e depois da sua permanência
na terra (ver Jo 1.1; 8.58; 17.24; Cl 1.15,17; ver Mc 1.11; Jo 20.28). Cristo,
no entanto, não se apegou aos seus direitos divinos, mas abriu mão dos seus
privilégios e glória no céu, a fim de que nós, na terra, fôssemos salvos. O
texto grego do qual foi traduzida a frase de Fp 2.7 diz literalmente que ele
deixou de lado sua glória celestial (Jo 17.4), posição (Jo 5.30; Hb 5.8),
riquezas (2 Co 8.9), direitos (Lc 22.27; Mt 20.28) e o uso de prerrogativas
divinas (Jo 5.19; 8.28; 14.10). Em seu comentário sobre esta passagem, Calvino
raciocina assim: “Foi o próprio Filho de Deus que a si mesmo se esvaziou,
embora só com referência a sua natureza humana.” Esse grande Reformador se
utiliza da seguinte ilustração: “O homem é mortal.” Aqui a palavra “homem” se
refere a homem mesmo, homem em sua inteireza, embora a mortalidade do homem
diga respeito só ao corpo e nunca à alma. Não podemos ir além disso.
Encontramo-nos ante um adorável mistério, um mistério de poder, de sabedoria e
de amor!
2. Ele “humilhou-se a si
mesmo” (2.8). A linguagem aqui é paralela à frase do
versículo 7. Cada ato ocorre pelo livre exercício da vontade pessoal de Cristo.
Esse “fez a si mesmo de nenhuma reputação” importava não somente em
restrição voluntária dos seus atributos e privilégios divinos, mas também na
aceitação do sofrimento, da incompreensão, dos maus tratos, do ódio e,
finalmente, da morte de maldição na cruz (vv. 7,8). “E, achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz “.
Cristo, o Nosso Exemplo. Na vinda do Filho de Deus, havia uma dupla descida:
para assumir a natureza humana e para morrer a morte humana. Viveu e morreu
humanamente. Não era uma morte comum, era a forma mais vergonhosa e dolorosa da
morte - a morte na cruz. Quando o seu corpo foi deitado no túmulo, a descida do
Filho do Homem ficou completa [Comentário Bíblico - Epístolas Paulinas
- Myer Pearlman - CPAD - www.cpad.com.br - O Exemplo
Inspirador de Cristo (Fp 2.5-11)].
3. Ele foi “obediente até a
morte e morte de cruz” (2.8). O significado da
submissão à vontade do Pai (Hb 10.5-9) é maior em se tratando daquele que é
igual ao Pai (v. 6) do que de qualquer outra pessoa. As palavras de Paulo
encerram toda a vida de obediência de Cristo, ao mesmo tempo em que acentuam
sua morte como expressão suprema de obediência. A ênfase recai mais sobre a prontidão
de Cristo para sofrer a mais vergonhosa das mortes do que sobre o significado
expiatório do evento (confira Rm 3.21-26). A maneira como Jesus se humilhou,
obedecendo como perfeito servo até o momento mais horrível da vida humana; a
morte exemplifica a total dependência e reverencia que um ser absolutamente
livre pode ter em relação a Deus. Jesus foi além, não apenas se entregando à
morte, mas passando pelos sofrimentos físicos, emocionais e espirituais de ver
sua criação submetê-lo ao mais cruel e humilhante dos aniquilamentos: a morte
de cruz, como um criminoso amaldiçoado (2Co 8.9; Hb 5.7,8; Gl 3.13; Hb 12.2).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O crente como sal
e luz do mundo, representante do reino divino, não pode
permitir que atitudes mundanas destruam a família.
REFLEXÃO
“O valor do cristianismo
está naquilo que se crê. A confissão de que Jesus é o ponto de convergência de
toda a Igreja.” Elienai Cabral.
III. A EXALTAÇAO DE CRISTO
(2.9-11)
1. “Deus o exaltou
soberanamente” (2.9). . “Por isso,
também Deus altamente lhe exaltou” Is 52.13; Jo 17.1; At 2.33; Hb 2.9
[huperupsoo; Strong 5251: De huper, “sobre”, e hupsoo, “levantar”. Portanto, a
palavra sugere uma exaltação à posição mais alta, uma elevação acima de todos
os outros. O contexto contrasta a humilhação com as honras resultantes. A
obediência de Jesus à morte é seguida de uma posição superexaltada de honra e
glória. Após a sua vitória final sobre o pecado e a morte, Jesus é finalmente
exaltado pelo Pai. O ato do Pai é uma resposta direta à obediência de Cristo. A
exaltação de Cristo é consequência de seu trabalho de redenção. Agora ele tem
um estado de glória maior do que antes de sua encarnação. Cristo é restaurado
ao glorioso status que tinha no começo, o qual, voluntariamente, deixara por um
tempo para tornar-se um ser humano (Jo 16.28; Hb 2.9,14). Kurios,
para ser exato, é adjetivo, com o significado de “ter poder [kuros] ou
autoridade“, sendo usado como substantivo variadamente no Novo Testamento:
“Senhor, mestre, dono, amo, proprietário“. O título Kurios como
é dado ao Salvador, apoia-se em seu pleno significado na ressurreição (At 2.36;
Rm 10.9; 14.9), e é percebido somente no Espírito Santo (1Co 12.3) [extraído
de Notes on Thessalonians, de Hogg e Vine, p.25]. A exaltação de Cristo é
absoluta; sua autoridade é universal.
2. Dobre-se todo joelho. Cristo
será universalmente reconhecido como Senhor, por todos: “Por mim mesmo tenho
jurado, já saiu da minha boca a palavra de justiça, e não tornará atrás; que
diante de mim se dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua“(Is
45.23); “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que
com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a
salvação” (Rm 10.9-10); “E ouvi toda a criatura que está no céu, e na
terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há,
dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de
graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre” (Ap 5.13); “Depois
destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de
todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e
perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; E
clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no
trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos
anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos,
e adoraram a Deus, Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de
graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém”
(Ap 7.9-12); “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho
eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e
tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe
glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a
terra, e o mar, e as fontes das águas“( Ap 14.6-7). Este reconhecimento da
soberania de Cristo acontecerá “ao nome de Jesus se dobre todo o joelho … e
toda a língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus o Pai“,
por todos os que “os que estão nos céus” [os anjos e os salvos, no 3º
Céu, e os demônios, no 2º], “e na terra” [homens viventes, tanto salvos
como perdidos], “e debaixo da terra” [os perdidos, no inferno].
3. “Toda língua confesse”
(v.11). A ressurreição e exaltação de Deus é a resposta do Pai
à sua obediência filial; é o verdadeiro “amém” de Deus ao “está
consumado” do Filho. O Nome supremo é também o título: Kurios, termo usado
na septuaginta para traduzir o nome hebraico de Deus, YHWH. Deus concedeu ao
Filho, Jesus Cristo, o lugar supremo de autoridade e majestade à mão direita do
Pai (Mt 28.18; Jo 17.2; At 2.33; Is 45.23; Ef 1.21; Hb 1.4,5). Pela
vontade soberana de Deus todas as pessoas do mundo, um dia, dobrarão seus
Joelhos diante de Cristo, e o reconhecerão como Kurios, quer voluntariamente
(como crentes salvos), quer não (Rm 14.9). “Os sábios observam que a palavra
“confessar” significa “reconhecer aberta e alegremente, celebrar e louvar”
(Thayer/Wycliffe). Este texto declarado maravilhosa e loquazmente é um grande
ponto de reconhecimento para todos os que aprenderiam o poder de confissão de
fé. Exaltar e honrar Jesus Cristo é nossa fonte de poder na aplicação da fé. O
Pai honra primeiro a ele, depois também aqueles que confessam seu Filho (Jo
12.26). Todos os humanos, anjos e espíritos demoníacos por fim se ajoelharão
diante de Jesus, homenageando-o completa e finalmente. Essa confissão de todas
as línguas um dia será ouvida por todos os ouvidos quando ele receber o governo
definitivo e pleno. Mas até esse dia, nossa confissão de Jesus Cristo como
Senhor convida e recebe sua presença e poder sobre o mal toda vez que
resistimos a ele. E quando declaramos sua autoridade - em fé - seu governo
entra no cenário e circunstancias de hoje”. (1Co 11.23-26/Hb 4.11-13)[Bíblia
de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino - Confissão de
Fé; p. 1236].
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Deus, o Pai, exaltou
soberanamente o Filho fazendo-o Senhor e Rei. Haverá, pois, um dia que “todo
joelho se dobrará” e “toda língua confessará” o senhorio de Cristo.
REFLEXÃO
“A auto-humilhação do
Mestre foi espontânea. Ele submeteu-se às maiores afrontas, porém, jamais
perdeu o foco da sua missão: cumprir toda a justiça para salvar a humanidade.”
Elienai Cabral.
CONCLUSÃO
O tema tratado nessa lição é altamente teológico e requer do professor um preparo mais aprofundado. A Kenósis de Cristo [Do gr. kenós, vazio, oco, sem coisa alguma; termo usado para explicar o esvaziamento da glória de Cristo quando da sua encarnação. Ao fazer-se homem, renunciou Ele temporariamente a glória da divindade (Fp 2.1-6). O capítulo 53 de Isaías é a passagem que melhor retrata a kenósis de Cristo] é tema controverso e exige cuidado no momento de buscarmos as fontes de estudo, pois há teorias heréticas a esse respeito. O comentarista foi claro ao enfatizar que, o esvaziamento de Cristo foi, tão somente, de sua glória, em momento algum Jesus deixou de ser Deus. Paulo enfatiza como o Senhor Jesus deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se como um servo, sendo obediente até à morte para o benefício dos outros (vv. 5-8). A humildade integral de Cristo deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem. Abordando o orgulho que está na raiz da discórdia dos filipenses (1.27-2.4), Paulo aponta para Cristo como o exemplo supremo de humildade. Mas Cristo não é só um exemplo (Rm 15.1-3; 2Co 10.1). Ele é, antes de tudo, Senhor e Salvador (v 11;3.20).NaquEle que me garante: “Pela graça sois salvos, por me io da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
CONCLUSÃO
O tema tratado nessa lição é altamente teológico e requer do professor um preparo mais aprofundado. A Kenósis de Cristo [Do gr. kenós, vazio, oco, sem coisa alguma; termo usado para explicar o esvaziamento da glória de Cristo quando da sua encarnação. Ao fazer-se homem, renunciou Ele temporariamente a glória da divindade (Fp 2.1-6). O capítulo 53 de Isaías é a passagem que melhor retrata a kenósis de Cristo] é tema controverso e exige cuidado no momento de buscarmos as fontes de estudo, pois há teorias heréticas a esse respeito. O comentarista foi claro ao enfatizar que, o esvaziamento de Cristo foi, tão somente, de sua glória, em momento algum Jesus deixou de ser Deus. Paulo enfatiza como o Senhor Jesus deixou a glória incomparável do céu e humilhou-se como um servo, sendo obediente até à morte para o benefício dos outros (vv. 5-8). A humildade integral de Cristo deve existir nos seus seguidores, os quais foram chamados para viver com sacrifício e renúncia, cuidando dos outros e fazendo-lhes o bem. Abordando o orgulho que está na raiz da discórdia dos filipenses (1.27-2.4), Paulo aponta para Cristo como o exemplo supremo de humildade. Mas Cristo não é só um exemplo (Rm 15.1-3; 2Co 10.1). Ele é, antes de tudo, Senhor e Salvador (v 11;3.20).NaquEle que me garante: “Pela graça sois salvos, por me io da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus” (Ef 2.8),
Graça e Paz a todos que estão em Cristo!
Francisco de Assis Barbosa
Cor mio tibi offero, Domine, prompte et sincere
Meu coração te ofereço, Senhor, pronto e sincero (Calvino)
Campina Grande-PBJulho de 2013.
Campina Grande-PBJulho de 2013.
EXERCÍCIOS
1. Quem é o nosso modelo
perfeito de humildade?R. Jesus Cristo.2. Segundo a lição, o que sugere a
palavra forma?R. O objeto de uma configuração, uma semelhança. Em relação
a Deus, o termo refere-se à forma essencial da divindade.3. Qual o significado
do verbo grego kenoô?R. Esvaziar, ficar vazio.4. Qual o termo importante
que aparece como designação principal do autor sagrado para descrever a
glorificação do Filho pelo Pai em o Novo Testamento?R .Kyrios, Senhor.5. O que
você tem feito para proclamar e exaltar o nome de Jesus em sua igreja e fora
dela?R. Resposta pessoal.
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
OBRAS CONSULTADAS:
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos; Comentarista: Pr. Elienai Cabral; CPAD;
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009;
-. STAMPS, D. C. (Ed.) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamento. RJ: CPAD, 1995;
-. ZUCK, Roy B. (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008;
-. HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007;
-. BLOMBERG, Craig L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010;
-. Comentário Bíblico - Epístolas Paulinas - Myer Pearlman - CPAD - www.cpad.com.br - O Exemplo Inspirador de Cristo (Fp 2.5-11);
-. Bíblia de Estudo Pentecostal - BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino - Confissão de Fé; p. 1236;
-. nota textual Fp 2.7, Bíblia de Estudo Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. P. 1414;
-. Notes on Thessalonians, de Hogg e Vine, p.25.
-. Lições Bíblicas do 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Jovens e Adultos; Comentarista: Pr. Elienai Cabral; CPAD;
-. ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009;
-. STAMPS, D. C. (Ed.) Bíblia de Estudo Pentecostal: Antigo e Novo Testamento. RJ: CPAD, 1995;
-. ZUCK, Roy B. (Ed.). Teologia do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008;
-. HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007;
-. BLOMBERG, Craig L. Questões Cruciais do Novo Testamento. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010;
-. Comentário Bíblico - Epístolas Paulinas - Myer Pearlman - CPAD - www.cpad.com.br - O Exemplo Inspirador de Cristo (Fp 2.5-11);
-. Bíblia de Estudo Pentecostal - BEP (Digital);
-. Bíblia de Estudo Plenitude, Barueri, SP; SBB 2001, Dinâmica do Reino - Confissão de Fé; p. 1236;
-. nota textual Fp 2.7, Bíblia de Estudo Genebra. São Paulo e Barueri, Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. P. 1414;
-. Notes on Thessalonians, de Hogg e Vine, p.25.
SAIBA MAIS
-. Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 55 p.38.
-. Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 55 p.38.
Publicado no blog Auxílio ao Mestre
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